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domingo, 11 de julho de 2010

Você recusaria um milhão de dólares? Este cara recusou.

É possível que você não acredite no que eu vou contar, mas o fato é que existem pessoas que GANHAM fortunas e simplesmente as recusam.

Filme? Teatro? Coisa de maluco? Não. Algumas pessoas simplesmente recusam-se a ver no dinheiro a razão de sua existência. Uma dessas pessoas é Grigori Perelman. Este cara aqui:



perelman Você recusaria um milhão de dólares? Este cara recusou.
Aparentemente um sujeito simples, que não tem carro, ou conta em banco, e nem sequer está empregado.

Trata-se de um matemático, que enclausurou-se em casa durante uma década no qual trabalhou na tentativa de solucionar um dos mais difíceis problemas matemáticos existentes. E conseguiu.
O feito de Grigori Perelman é – no universo dos matemáticos – tamanho que ele foi considerado uma celebridade imediata. Até agora cientistas estão debruçados sobre os cálculos de Perelman tentando entender o que ele fez.
O problema foi enunciado em 1904 pelo francês Jules Henri Poincaré (1854-1912), um estudioso da topologia algébrica, ramo da matemática que trata das propriedades geométricas que não mudam em um objeto caso ele seja deformado. Sua conjectura diz basicamente que “qualquer superfície simplesmente conexa pode ser deformada e virar uma esfera”.
Grigori resolveu um dos sete problemas do milênio, especificamente a “Conjectura de Poincaré”.

Sua conjectura já foi estudada em todo o mundo e foram inúmeras as tentativas infrutíferas de prova, até o surgimento do trabalho de Perelman. E ele afirma que o palpite de Poincaré estava certo. Uma conjectura matemática é como um “palpite” ainda não provado verdadeiro ou falso. Se houver reconhecimento da prova, a conjectura passa a ser um teorema.
Ao contrário de matemáticos de todo o mundo, Grigori não publicou suas descobertas num livro, num periódico científico e muito menos reivindicou qualquer título, como o prêmio Nobel.
Ele simplesmente colocou seus estudos na internet e pronto.
Em 18 de março de 2010, o Clay Mathematics Institute anunciou que o Dr. Grigori Perelman era o vencedor de um dos sete Prêmios do Milênio, no valor de um milhão de dólares, por sua solução da Conjectura de Poincaré. O cheque estava pronto apenas aguardando que Grigori o aceitasse. Ainda em março de 2010, ele recusou o prêmio, alegando que, pela solução do problema, o reconhecimento já era suficiente.

Ok, mas você poderia argumentar que Grigori é um louco. Alguém tão obcecado pelos múmeros que não se importa em viver – ou mesmo tomar banho – segundo as más línguas que dizem sobre o cheiro que ele exala. Mas eu digo que Grigori não é o único humano a recusar fábulas em dinheiro por razões que a própria razão desconhece.

Um deles é um cara, que – Isso sim é muito estranho - GANHOU NA LOTERIA e recusou o premio. Isso é algo estranho na medida em que para se ganhar na loteria, é necessário jogar, e para tal, é necessário a vontade de ganhar. Como explicar o paradoxo de alguém que ganha na loteria e recusa um prêmio de DOIS MILHÕES DE EUROS?

O homem, um alemão de 70 anos recusou o premio e alegou que simplesmente “não saberia o que fazer com o dinheiro”. E continuou: “Minha mulher morreu, eu não tenho filhos ou parentes, logo o dinheiro não me serve para nada!”

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